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Faça o que eu falo, não faça o que eu faço!


Muito provavelmente você já deve ter ouvido aquela frase:


“Faça o que eu falo, não faça o que eu faço”


Infelizmente esta frase não funciona muito bem e o efeito que provavelmente teremos em cima das pessoas que informamos ou subordinados que coordenamos/gerenciamos será exatamente o que não queremos, ou seja, igual ao que fazemos.


Exemplos não faltam:

  • Dizer ao seu filho que olhe para os dois lados antes de atravessar uma rua e não faze-lo;

  • Chegar atrasado à reuniões, nas quais você é o organizador, e esperar que as pessoas cheguem no horário;

  • Tratar as pessoas com superioridade e cobrar que os outros as tratem com humildade.

De qualquer forma, acho que você entendeu a situação, sabe o quanto isso é importante e provavelmente deve ter se recordado de uma situação assim, pela qual tenha passado.

Pense bem, com certeza você já passou por isso.

Se você se recordou de uma situação em que disse para fazerem algo e teve uma atitude diferente do solicitado, parabéns! Geralmente temos a hábito de identificar situações onde somos vítimas de coisas ruins e protagonistas de coisas boas, portanto, se recordar de algo em que você tenha sido uma influência ruim com alguma atitude é o primeiro passo para a mudança.


Geralmente estas solicitações de mudança de atitude estão atreladas a um novo processo em uma companhia ou a alteração de um processo existente. Sendo assim, caso você seja o agente de mudança, o exemplo deve ser dado por você.


Não há como cobrarmos comprometimento das pessoas que trabalham conosco se não demonstramos comprometimento. A exemplo disso, podemos considerar uma situação de implantação de um programa 5S (Programa que aumenta a produtividade de uma companhia através da organização, limpeza e padronização). A primeira etapa deste programa, depois de seu planejamento e definições iniciais de locais de descarte e participantes, é o senso de utilização, onde fazemos a separação de uma série de itens que não utilizamos e estão fora de condições de uso.


Levando em consideração o nosso modelo de influência, não é possível cobrarmos comprometimento das pessoas se não, literalmente, arregaçarmos as mangas e fizermos juntos aos colaboradores a separação e descarte dos itens dentro de uma manufatura ou prestação de serviço.


Além de uma excelente forma de garantirmos uma mudança de cultura lenta e gradual, como deve ser, a gestão pelo exemplo é uma das características de um bom líder, portanto, se você quer chegar a este patamar, pare de dizer como fazer e faça como deve ser feito.


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